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Esporte / Justiça

STF nega habeas corpus para Robinho e mantém prisão de atleta por estupro

Condenado a cumprir nove anos de prisão pelo crime de estupro coletivo, Robinho teve pedido de habeas corpus negado e será preso no Brasil

Robinho - Foto: Getty Images
Robinho - Foto: Getty Images

Nesta quinta-feira, 21, Robinho teve o habeas corpus negado pelo ministro Luiz Fux, do STF. Ainda nesta semana, o Supremo Tribunal Federal ordenou que ele cumpra a pena pela acusação de estupro no Brasil - a condenação aconteceu na Itália. Mas sua a defesa entrou com pedido para que a prisão imediata não aconteça.

Com a recusa da decisão do habeas corpus preliminar, que visava evitar a prisão do condenado, o mandado de prisão emitido na noite desta quinta-feira deve ser executado nas primeiras horas da manhã de sexta-feira, 22. Há ainda a possibilidade de o ex-atleta se entregar às autoridades durante a madrugada para evitar a exposição.

Na decisão, Fux alegou que os termos alegados pelos advogados de Robinho não são coerentes. Eles afirmavam que era inconstitucional o cumprimento de pena no Brasil a partir de condenação no exterior. "A transferência de execução da pena encontra apoio no princípio do reconhecimento mútuo em matéria penal. Com base neste princípio, é possível até mesmo a prática de atos processuais em países estrangeiros, mediante cooperação internacional, por exemplo, para a oitiva de testemunhas por carta rogatória", declarou.

Robinho foi acusado por uma mulher albanesa de cometer estupro em uma boate de Milão em 2013. Ele foi julgado e condenado na justiça da Itália a cumprir a pena de 9 anos de prisão. Porém, não foi detido por estar no Brasil. Desse modo, a justiça da Itália solicitou que a justiça do Brasil execute a pena. O Superior Tribunal de Justiça aceitou o pedido e ordenou que ele seja detido para cumprir sua condenação.

Saiba o que Robinho tem feito enquanto aguardava julgamento

Condenado por estupro na Itália, o ex-jogador Robinho viveu dias normais enquanto aguardava a decisão do STJ sobre sua condenação. Ele foi condenado pelo crime em 2022 e desde então tem seguido sua rotina como morador da Baixada Santista, em São Paulo.

A sessão da Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) foi realizada na última quarta-feira, 20, a partir das 14h. Com a homologação, a Itália pedia para que o ex-atleta cumpra a pena pelo crime no Brasil.

Nos últimos tempos, o atleta tem alternado seus dias entre sua luxuosa casa no Guarujá e um prédio em Santos. Ele, inclusive, já foi visto nas praias paulistas jogando futevôlei com os amigos antes da decisão da Justiça italiana. Porém, de acordo com informações do G1, neste momento sua preferência é reunir os colegas em sua quadra particular no Jardim Acapulco, também no Guarujá. Confira os detalhes!